Tilápia-azul


A Tilápia-azul é uma publicação independente de crítica, ficção e poesia. 


Dedica-se não só à divulgação de trabalhos, mas também à reflexão — a reflexão sobre os modos de criação e os modos de circulação das artes — no meio digital e impresso. Melhor dizendo, à construção de um espaço dentro do qual a atividade artística não se desvincule da ação e do pensamento críticos, nem se subordine às instituições e ao poder; enfim, à construção de uma prática inconformista.


Para a Tilápia-azul, importa menos o texto que espelha a realidade que o texto que se torna, ele mesmo, uma realidade, como propôs Ferreira Gullar, em prefácio ao livro Crime na flora¹. Independentemente do gênero, importa o texto como acontecimento — aí reside um parâmetro-chave da revista —, o que vem à tona se, na prática artística, há abertura para a experimentação.


Isso, não há dúvidas, acontece quando o desejo é o centro a partir do qual o trabalho — artístico e crítico — move-se, empurrão após empurrão. Pois o desejo, digamos, é uma maneira pela qual é possível ir de encontro ao embrutecimento.


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[¹] Crime na flora, de Ferreira Gullar (Rio de Janeiro: José Olympio, 2015).